Grandes, pequenas, toscas e monumentais. Imaculadas, perfeitas e imperfeitas.
Há para todos os gostos e feitios. Uma pedra é muito mais, na sua essência, do que a sua manifestação individual aparenta. Sozinha é símbolo, no seu conjunto é templo.
Por isso, desde sempre os homens a veneraram como uma obra que recria o mistério da vida.

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Cabeça do Velho, Gouveia, Serra da Estrela.

 
 "Um dos tantos milhões de exemplos do que a mãe NATUREZA faz.
Há quantos anos estará assim aquela rocha, com tantas tempestades de vento... chuva... granizo... trovoadas e até tremores da Terra... e, até hoje, não saiu do mesmo local!!! Mistérios insondáveis!!!"...






 
Fotografias Zito Colaço

terça-feira, 25 de março de 2014

Pedra Amarela (Cabeço da Raposa e Penedo de Alvante), Malveira da Serra, Cascais, Portugal.

Pedra de Ouro (Torre de vigia ao fundo)
Cruz na Pedra
Marco Geodésico
Pedra Peixe-gigante
Carocha de Pedra (Pálacio da Pena ao fundo)
Cavalo de Pedra (Ponte 25 de Abril ao fundo)
Golfinho a respirar à superfície (Peninha ao fundo)
Almas Gémeas
Pedra Amarela
Dente do gigante (Torre de vigia ao fundo)
Cabeça do Monstro
Pedra perigosa
Foca do Cabrita
Lagarto de Pedra
O trono
 
LENDA DA PEDRA AMARELA DE SINTRA
ou Lenda do Penedo dos Ovos

A Pedra Amarela  na Serra de Sintra, local que possuí um dos marcos geodésicos da Serra bem como uma das cabines elevadas de vigilância, e ainda onde fica situado o Pedra Amarela Campo Base - concebido de acordo com o espírito Scout - tem igual nome a outros locais que em Sintra a rodeiam, sendo que um deles (na Penha Longa) possuí uma lenda de domínio popular, e que na sua singularidade e simplicidade se tornam notórios os traços da Cultura Saloia da região.

  Relata como com a simplicidade de acreditar as pessoas se vêem na necessidade de em simplicidade actuar, perseguindo sonhos os quais muitas vezes levam as suas vidas ou as emoções dessas alto demais, até que perdem a linha do horizonte...e não só.

  Acaba por ser também uma espécie de aviso da Cultura Sintriana, àqueles que seus segredos tentam descortinar: os mistérios estão mais do que bem encerrados, e quaisquer ferramentas para esses descobrir, certamente se tornarão nas mais frágeis, não o sendo no entanto, a naturalidade de a Serra de Sintra amar, que por si só já tantas portas abre a que outros para sempre estarão fechadas.

  E aliás, os "musgos amarelados" revelam bem os tesouros existentes, mas que se encontram encerrados na fortaleza que a Serra de Sintra é, e que aqui se encontra figurado como sendo a infissurável rocha que coberta pelos "musgos amarelados" se encontra.

"Existe, no meio da serra de Sintra um penedo elevado a prumo, caprichosamente, pela Natureza, ou produzidos pelas convulsões vulcânicas do terreno em tempos ignotos, anda ligada à seguinte lenda:

Dizia-se em tempos que por baixo de tal pedra havia um tesouro escondido (um tesouro encantado) que pertenceria a quem fosse capaz de derrubar o penedo, atirando-lhe com ovos.

Uma velha meteu então na cabeça que esse tesouro havia de lhe pertencer. Para tal, a velha começou a juntar tantos ovos quantos podia. Quando achou que já tinha uma boa provisão, deu início à sua ingénua tarefa. Carregou, pouco a pouco, todos os ovos para as imediações do penedo, e meteu mãos à obra. Um a um, dois a dois, e com quanta força dispunha, ia arremessando os ovos contra o penedo. Quando já não lhe restava nenhum, terrível decepção! O penedo continuava erecto e firme, lavado com ovos!

E foi assim que, em vez de cair por terra, o penedo, pondo a descoberto o maravilhoso tesouro, caíram por terra desfeitos todos os sonhos e todas as esperanças da pobre velha! E ainda hoje, o povo sempre propenso ao maravilhoso, julga ver nos musgos amarelados que cobrem o penedo, as gemas dos ovos que a velha contra ele arremessou.
" - Autor da Lenda da Pedra Amarela: domínio popular.

Texto O Caminheiro de Sintra
Fotografias Zito Colaço

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pedras Irmãs, Peninha, Cascais, Portugal.










As Pedras Irmãs são blocos de granito situados ao redor da Igreja da Peninha na Serra de Sintra.
Fotografias Zito Colaço